Confira o vídeo primeiro, depois leia as consideração que deixei sobre o que Susanna diz.
http://www.youtube.com/watch?v=eFpzeGoP-Kg
Ela fala 7 línguas, já viajou para 50 países diferentes e recomenda um estudo informal bastante produtivo, ou seja através de música, rádio e TV.
A poliglota ainda comenta que temos dois ouvidos e uma boca por uma razão: precisamos ouvir muito, para depois falarmos.
Segundo ela, a ordem adequada para o aprendizado de língua estrangeira é: primeiro devemos nos familiarizar com os sons da língua, ou seja, primeiro temos que ouvir muito a nova língua, para depois começamos a entender ou a aprender as palavras. E então por último partimos para o estudo da gramática.
Essas constatações de Susanna são realmente bem coerentes.
Eu costumo dizer aos meus alunos que uma canção, assim como uma língua estrangeira, quando nunca ouvida antes, pode causar um estranhamento no início. Mas se você a ouve várias vezes, vai se habituando ao seu som, à sua melodia, ao seu significado.
Porém é realmente imprescindível a exposição repetida aos sons da língua. A repetição é a prática que nos leva ao aprimoramento do ouvido. Mas é importante ouvirmos com muita atenção.
Depois de nos acostumarmos com a melodia do novo idioma, assim como com a canção, vamos analisar a letra ou as palavras, o vocabulário novo.
E em um último momento é que faremos uma análise mais profunda de como funciona uma palavra ligada à outra e como estruturar uma frase, assim como fazemos com as notas de uma composição musical.
Até que depois de um tempo, com toda experiência de aprimorar o ouvido com a repetição, podemos cantar um trecho.
Após o reconhecimento de palavras, nos tornamos aptos a cantar mais um pouco e após a análise de estruturas, nos tornamos capazes de cantar ainda mais, cientes do significado da canção, até que nesse período ainda começamos a compôr canções inteiras.
Voltando ao vídeo, Susanna fala de um outro aspecto que acredito ser uma dúvida de muitas pessoas. A questão é: precisamos morar em um país para aprender a falar a sua língua?
Susanna responde que não, que ela nunca morou em alguns países, porém fala a língua dos mesmos.
Eu realmente conheço pessoas, professores ou não, que são fluentes em algumas línguas estrangeiras, mesmo sem ter morado nos países de origem das mesmas.
Para se adquirir fluência é necessário tem um envolvimento com a língua, não importa onde, ou seja, não precisa ser necessariamente no país onde ela é falada.
Mas o fator mais importante na aquisição da língua de forma completa é a dedicação. A pessoa que quer falar um idioma estrangeiro ou se comunicar bem, tem que dedicar horas de sua semana para ter um ótimo desenvolvimento. E essa dedicação deve envolver desde um estudo formal, com um professor que a instrua e avalie as suas competências, até o estudo informal, que a Susanna propõe e que já foi comprovado como eficiente também.
É sempre bom lembrar que o estudo fracionado é muito eficaz nessa organização de horas de estudo. Vale muito mais estudar 20 minutos por dia, todos os dias, do que 2 horas em um dia só da semana.
N vídeo é colocada também a ideia de que a nova língua deve fazer parte do seu dia-a-dia, ou seja, a recomendação é ouvir algo em seu carro, colocar lembretes pela casa, etc
E realmente só adquire excelência em competência linguística quem vive a língua estrangeira nas situações mais diversas de sua vida cotidiana.
Para finalizar, a apresentadora do programa ainda pergunta como Susanna faz para separar as línguas, ou melhor, para não confundir uma língua com a outra.
A resposta também é muito válida, já que Susanna sugere que a pessoa use atividades diferentes ou situações diversas, para que se possa praticar as línguas em ambientes diferentes.
Website de Susanna:
http://createyourworldbook.com/
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