quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estudar idiomas faz muito bem ao cérebro!!

Ótima notícia pra quem gosta de estudar idiomas!! O aprendizado de língua faz com que o seu cérebro cresça! As áreas que se desenvolvem são o hipocampo (a principal sede da memória e importante componente do sistema límbico, além de estar r
elacionado com a navegação espacial) e três áreas no córtex cerebral (o córtex cerebral é responsável por muitas das funções mentais mais complexas e desenvolvidas, como a linguagem e o processamento de informações).





Leia o artigo abaixo e tire as suas dúvidas comigo!


http://www.sciencedaily.com/releases/2012/10/121008082953.htm

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Metodologias de ensino de língua estrangeira


A doutora em educação,  Jilvania Lima, escreveu sobre as metodologias de ensino de língua estrangeira há um tempo atrás. Resumi e atualizei um pouco do que ela escreveu para que possamos fazer uma análise objetiva. São eles:

 1. O Método da Gramática e Tradução (AGT)

        É o método mais antigo, mas é ainda utilizado. O método da gramática e tradução é um processo dedutivo, partindo da regra para o exemplo e da segunda língua pela primeira. Toda informação necessária para construir uma frase, entender um texto ou apreciar um autor, é dada através de explicação na língua materna do aluno. Os três passos essenciais para aprendizagem da língua são a memorização de uma lista de palavras, o conhecimento das regras necessárias para juntar essas palavras em frases e exercícios de tradução e versão.
         As aulas são ministradas na língua materna do aluno, havendo pouco uso da língua-alvo. Não é exigido que o professor tenha fluência na língua-alvo, portanto pouca ênfase é dada à pronúncia.
Os alunos, por sua vez, deverão ter domínio da terminologia gramatical e o conhecimento profundo das regras do idioma com todas as suas exceções. A tradução da língua-alvo para a língua materna é constante, mas pouca atenção é dada ao conteúdo dos textos, que são tratados como exercício de análise gramatical.

2. O Método Direto (AD)

        Esse método é quase tão antigo quanto a AGT e o seu princípio fundamental é de que a língua-alvo se aprende através dela mesma. Há a exclusão da língua materna em sala de aula.
Mímica e recursos visuais, como flash cards e vídeos são utilizados para a compreensão do significado, nunca a tradução dos termos, já que o aluno deve aprender a “pensar na língua-alvo”.
        O professor utiliza diálogos e textos curtos para leitura e posterior exercícios orais e escritos. O aluno é exposto a situações reais para depois chegar a uma sistematização. É utilizada a técnica de repetição para memorização de frases.
Há ênfase na língua oral, sendo que o exercício oral deve preceder o escrito.
A gramática é ensinada indutivamente e regras de generalização surgem da experiência. Textos não são analisados gramaticalmente.
As quatro habilidades são desenvolvidas: ouvir, falar, ler e escrever.

        3. O Método da Leitura (AL)

            Como o objetivo desse método é desenvolver a habilidade da leitura, procura-se criar o máximo de condições que a propiciem, tanto dentro como fora da sala de aula. Procura-se expandir o máximo o vocabulário, mas não há tanta ênfase em pronúncia.
Predominam os exercícios escritos, principalmente os de leitura e interpretação de textos. Ocasionalmente, exercícios de tradução para a língua materna também são utilizados.
        A gramática restringe-se ao necessário para a compreensão da leitura, enfatizando os aspectos morfológicos e construções sintáticas mais comuns e utilizando exercícios de transformação de frases.
        
 4. O Método Audiolingual (AAL)

Surgiu durante a II Guerra Mundial, quando o exército americano precisou de falantes fluentes de várias línguas estrangeiras e então encontrou nesse método uma solução rápida possível. 
Há ênfase na fala, na pronúncia, não na escrita. A língua é vista como um conjunto de hábitos e se define como o que os falantes nativos dizem, não o que alguém acha que eles deveriam dizer.
O aluno deve primeiro ouvir muito, ter muitas aulas de laboratório ou de exercícios auditivos e de vídeo, para depois falar, e então ler, para finalmente escrever na língua-alvo. O aluno só deve ser exposto à escrita quando os padrões da língua oral já estiverem bem automatizados, porque, para os estudiosos dessa área, a escrita é uma fotografia muito mal feita da fala. Por outro lado, o aluno não aprende errando, pois, nessa concepção metodológica, acredita-se que “quem erra acaba aprendendo com os próprios erros”.
O aluno aprende uma língua pela prática, não através de explicitações ou explicações gramaticais. Há pouca ou nenhuma explicação gramatical. A gramática é ensinada indutivamente.
A tarefa primordial do planejamento de cursos é detectar as diferenças entre a primeira e a segunda língua, concentrando-se aí as atividades. Há uma análise contrastiva entre  a língua materna (L1) e a língua-alvo (L2) e memorização de um conjunto de frases e da aprendizagem intensiva através da repetição, pois acredita-se que a língua é aprendida através da formação de hábitos do tipo S – R – R (estímulo – resposta – reforço).
É permitido o uso controlado da língua materna do aluno, mas dá-se importância ao aspecto cultural da língua-alvo (L2);
Pode-se dizer que é o método dos DRILLS, que consiste em apresentar um modelo oral para o aluno, seja através de exercícios de áudio ou pelo próprio professor, seguido de intensa prática oral.
         
         5. O Método Natural

            O método natural tenta explicar na sala de aula a teoria de Stephen Krashen, conhecida como Modelo do Monitor ou Modelo de Input.
      Esse método tem por objetivo desenvolver a aquisição (uso inconsciente das regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso consciente). Dessa forma, a fala surgirá naturalmente, sem pressão do professor. O aluno é responsável pela própria aprendizagem e a gramática é ensinada indutivamente.
        A premissa básica é que o aluno deve receber um input linguístico quase totalmente compreensível, de modo a ampliar sua compreensão da L2.
A pronúncia não é enfatizada e encara-se a perfeição como uma meta não realística, já que os erros são vistos como algo inevitável, algo que pode ser usado construtivamente no processo de ensino.
Espera-se do professor uma boa proficiência da língua-alvo (L2).

        6. O Método Funcional ou Comunicativo (AC)

       O método funcional ou abordagem comunicativa surgiu nos anos da década de 70, ganhou força total nos anos 80 e é muito utilizado nos dias de hoje. Procurou, com seu enfoque, não ser extremista. A maior preocupação é com o uso da língua como comunicação e surgiu a partir de pesquisas nas áreas de psicolinguística, sociolinguística, filosofia da linguagem e teoria da informação.
       Defende a aprendizagem centrada no aluno, não só em termos de conteúdo, mas também de técnicas usadas em sala de aula. Dá-se maior importância às necessidades de comunicação do aluno, como por exemplo, sugerir, optar, opinar etc. O professor deixa de exercer seu papel de autoridade, de distribuir conhecimento para assumir o papel de orientador. O aspecto afetivo é visto como uma variável importantíssima no processo, e o professor deve mostrar interesse nos anseios dos alunos, encorajando-os a participação e acatando as sugestões.
Dá-se ênfase ao modo de como usar determinada forma para se atingir determinada necessidade da comunicação
        Nesse método não existe ordem de preferência na apresentação das habilidades (ouvir, falar, ler, escrever e compreender) nem restrições maiores quanto ao uso da língua materna. Em cursos gerais as habilidades são trabalhadas de modo integrado, mas dependendo dos objetivos poderá haver concentração em uma só.
        Há uma participação ativa do aluno no processo de aprendizagem através de dramatizações, trabalhos em grupo, etc.


BIBLIOGRAFIA:
FREEMAN, Dione Larsen. Techiniques and Principlies in Language Teaching. Oxford University Press. N. York, 1986.
GALEFFI, Dante Augusto. O Ser-sendo da Filosofia. Salvador: Edufba, 2001.
LARSEN-FREEMAN, Diane. An introduction to second language acquisition research. London: Longman, 1991.
LEFFA, Vilson J. & PAIVA, Maria da Graça G. O processo de aprendizagem de uma língua / The foreign language learning process / Porto Alegre/ Brasília: Ed. Universidade/UFRGS/  The British Council, 1993.
LITTLEWOOD, William T. Foreign and Second Language Learning: Language-acquisition research and its implications for the classroom. Cambridge: Cambridge University Press, 1997.
RICHARDS, Jack C. & RODGERS, Theodore S. Approaches and Methods in Language Teaching: A description and analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Há 19 anos atrás dei início a uma carreira complexa, mas repleta de descobertas, metas, gestos de partilha, carinho e muita satisfação ao ver objetivos alcançados!
A carreira do professor tem suas dificuldades, como qualquer outra, mas a satisfação de ter o convívio e o feedback constante dos alunos é algo muito prazeroso! 
Nós, professores, sempre doamos algo nosso e recebemos muito de volta, dos nossos alunos. Aprendemos constantemente com cada um. Temos grandes lições ao longo de nossas carreiras!Agradeço muito a Deus pelos ótimos professores que tive e pelos meus alunos que me trouxeram alegrias!

Agradeço a todos a atenção, o carinho, tudo de precioso que recebi ao longo desses anos!
Na foto deixo a imagem de um dos primeiros gestos de carinho e atenção que recebi no meu primeiro ano como professora de inglês, em 1993.
Ganhei essa Minie de um aluno chamado Marcelo. Ele ainda era uma criança, mas se lembrou de mim em uma viagem que fez para a Disney e trouxe para mim esse presente, de lá! Pra sempre em minha memória! É muito gratificante receber esse carinho!!



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Traveling abroad

Ele já rodou muito a Europa, agora é a vez de conhecer mais da América do norte. O VIP Marco Aurelio da Costa está fazendo as suas malas também!! Heading to the east coast of the United States!! Have a great time in Miami, Marco!!

Traveling abroad

Essa VIP está se preparando para uma viagem maravilhosa na terra do tio Sam! I hope you have a great time, Juliana Belini!!